terça-feira, 22 de março de 2011

QUEDAS , COMO LIDAR?

OS BEBES NAO SAO DE VIDRO



Um dos medos mais comuns entre os pais inexperientes é algum toque na cabeça do bebé.Embora os bebés pareçam frágeis e indefesos, a verdade é que não são tão frágeis como parecem. E as fontanelas que latejam e parecem um pequeno coração na cabeça do bebé são verdadeiros escapes quando sucede alguma pancada. É importante que os pais conheçam a função das fontanelas e saibam como actuar sempre que estas sofram alguma anomalia.A formação craniana

O crânio humano, quando adulto, parece formado por uma única peça, todavia é formado por várias placas ósseas -7 - e os bordos das placas são denominados linhas de sutura. Estas linhas de união, que permitirão que as placas se unam entre si, solidificarão quando o cérebro tiver atingido as suas dimensões definitivas.

Ao nascer, entre as placas que formam o crânio e no ponto onde convergem duas linhas de sutura existem espaços membranosos preparados para a ossificação – as fontanelas. Devido a estes espaços as placas ósseas podem sobrepor-se e a cabeça do bebé pode ajustar-se ao canal do parto durante o nascimento.

As fontanelas vão também possibilitar que o cérebro possa expandir-se durante os primeiros anos de vida da criança. O cérebro de um recém-nascido tem cerca de 25 por cento das suas dimensões definitivas e aos dois anos atinge cerca de 80 por cento.

Se as placas se unirem e solidificarem prematuramente, isto pode dar origem a que a criança venha a sofrer de uma deformação craniana, com compromisso para o cérebro em crescimento. Esta situação não é muito comum e quando acontece deve-se geralmente a uma deficiência genética.

As fontanelas

As fontanelas são seis, embora só se possam palpar duas. A mais pequena delas tem a forma triangular e está na parte posterior, por cima da nuca. A maior delas tem a forma de um losango e situa-se na zona anterior central e mais alta da cabeça – a moleirinha -.

As fontanelas devem apresentar-se firmes e ligeiramente côncavas. Quando as fontanelas se encontram muito deprimidas é um sintoma de que a saúde do bebé está em perigo. Geralmente esta situação pode indiciar que o bebé está desidratado.

Se pelo contrário a fontanela se encontra tensa e proeminente indicia que o bebé está a sofrer uma pressão intracraniana. Quando esta situação acontece porque o bebé teve uma crise grande de choro ou de vómitos consecutivos, mas que passa quando o bebé se acalma, podemos considerar que não tem gravidade. No entanto, se a tensão se mantém e o bebé está calmo, convém de imediato que o bebé seja visto pelo médico. A situação pode indiciar hidrocefalia ou meningite.

O fecho das fontanelas

A fontanela posterior fecha-se geralmente até aos seis meses e a anterior entre os nove e os dezanove meses. A fontanela anterior é a mais evidente, já que se localiza na parte superior da cabeça, e percebe-se como uma leve depressão.

Quando um bebé apresenta uma fontanela demasiado grande para a sua idade isto significa que o seu encerramento se está a processar com um atraso. As causas mais comuns para esta situação são:

- Atraso no crescimento intra-uterino

- Nascimento prematuro

- Síndroma de Down

- Hidrocefalia

- Acondroplasia – doença de crescimento dos ossos que provoca nanismo

- Deficiência de Vitamina D

Nas revisões periódicas, o pediatra avalia a evolução das fontanelas para verificar o processo de ossificação.

Pancadas e quedas

Nos bebés mais pequenos as fracturas de crânio são pouco frequentes e os pancadas não representam habitualmente um perigo tão grande como para as crianças mais crescidas porque o crânio dos bebés é mais elástico que o das crianças mais velhas.

As placas ósseas ainda não atingiram a sua total consistência e caracterizam-se pela sua plasticidade. Como as placas também não se apresentam ainda todas soldadas entre si, têm certa mobilidade e em caso de queda voltam ao seu lugar sem problemas.

Além disso, no caso de uma pancada, as fontanelas actuam como uma espécie de “válvula de escape” do cérebro, evitando que se comprima contra as paredes internas do crânio e se possa lesionar.

No que diz respeito aos pequenos traumatismos nas próprias fontanelas, se bem que costumem impressionar e angustiar muito os pais, não implicam geralmente nenhum risco especial. São consideradas excepção as lesões provocadas nos casos da “criança abanada”, pois podem ocorrer hemorragias intracranianas.

segunda-feira, 21 de março de 2011

CABELO DOS PEQUENOS

CABELOS DAS CRIANÇAS!



Durante o quarto ou quinto mês de gravidez, ainda dentro da barriga da mãe, é que os primeiros fios de cabelo surgem na cabecinha do bebê. Estes fios, ainda muito finos, já carregam toda a herança genética que determinará o tipo, a cor e a textura dos cabelos da criança.

Ao nascer, é comum que o bebê perca cabelo, pois seu organismo ainda está se adaptando aos hormônios. É natural também que o couro cabeludo nessa época fique oleoso, graças à presença do androgênio, um hormônio passado pela mãe através da placenta. Esta oleosidade sumirá aos poucos, mas a mamãe deve tomar cuidado para não utilizar produtos que ressequem completamente o couro tirando sua oleosidade natural.

Os recém-nascidos geralmente apresentam uma espécie de penugem de cabelos finos. Até um ano, na maioria das vezes, as crianças têm pouco cabelo e a mamãe deve optar por produtos com fórmula suaves que não irritem os olhos.

Deve-se lavar a cabeça diariamente durante o banho. Se o bebê tiver muito cabelo, o ideal é que a mamãe desembarace os fios antes de lavá-los.

A partir dos seis meses, o tipo de cabelo da criança já está definido. É a partir desta idade que a mamãe saberá se o seu filho terá cabelo liso ou enrolado, claro ou escuro, com fios finos ou grossos.

Após lavar os cabelos é fundamental que a mamãe enxágüe corretamente os fios antes de aplicar o condicionador. Seque-os com uma toalha macia e, se o bebê tiver muito cabelo, não o deite imediatamente, pois a umidade em contato com o travesseiro poderá causar micoses no couro cabeludo.

As escovas de cerdas macias ou os pentes de dente largos e pontas arredondadas são ideais para desembaraçar e pentear os fios. Atenção: este material deve ser de uso exclusivo do bebê! Não se deve usar acessórios como grampos e fivelas em crianças muito pequenas porque elas podem se ferir.

Comece a cortar os cabelos do bebê a partir do quarto mês de vida. Este procedimento é importante para que os fios cresçam fortes.

ALERGIAS NOS BEBES.

ATCHIM!!!


Será a alergia um mal dos nossos tempos ou será que hoje apenas diagnosticamos mais e melhor este problema que sempre existiu?

Será também que todo bebê encatarrado é alérgico?

Sem dúvida os fatores que geram a má qualidade de vida dos grandes centros urbanos, tais como poluição do ar, o uso de alimentos com ingredientes artificiais usados cada vez em idade mais tenra, a falta de atividade física, de contato com a natureza, as famílias, a cada dia, mais estressadas pelo trabalho e pela falta de tempo, entre outros, alteram as defesas do nosso organismo. Somos hoje seres mutantes, brigando desesperadamente para se adaptar a vida que criamos, curiosamente, para nos atender através da modernidade?

Sem dúvida quem mais sofre são as extremidades desta população, as criancinhas pequenas e os idosos.
As crianças, com seus sistemas mais vulneráveis, em evolução, adaptando-se ao meio ambiente em que vivemos, com seus corpos aprendendo a se defender de vírus e bactérias, acabam por ser muito mais acometidas por gripes, resfriados e outras viroses, e dão muitas vezes aos pais e até aos médicos, a impressão de serem alérgicos ou ao contrário terem baixa de imunidade.

Esta diferença é sutil e merece ser muito bem avaliada por um pediatra que realmente conheça a criança, sua família e seu modo de viver. Em linhas gerais, alguns hábitos podem ser adotados para diminuir a irritação das vias respiratórias e até mesmo evitar os quadros alérgicos.

  • Evitar o acúmulo de poeira em casa, principalmente no local em que dorme a criança.
  • Esta poeira costuma ser difícil de ser removida de brinquedos peludos que não possam ser lavados, livros, cortinas de tecido e tapetes. Portanto, sinal vermelho para eles!
  • Evite o uso de produtos de higiene com cheiro ativo, em casa.
  • Evite o uso de roupas e cobertores de lã.
  • Não varra a casa, levantando poeira, que permanecerá no ar, invisível, por horas. Prefira limpar a casa com pano úmido.
  • Jamais use talco e, principalmente, não fume e nem permita que ninguém fume em casa !

Sinal verde para:

Mais vida ao ar livre, passeios na praia e em parques são melhores do que os shoppings e lugares fechados. Não tema tanto o vento ou o frio, desde que não seja um dia horrível e a criança esteja com roupa adequada à estação não há porque evitar as brincadeiras ao ar livre mesmo no inverno.
Alimentação mais natural, evitando-se os corantes e conservantes, refrigerantes e outros desnecessários e prejudiciais à saúde.

Atenção especial e tomada de providências diante dos momentos de crise na família. Não menospreze o efeito das emoções sobre o corpo. Precisamos reavaliar os nossos valores e repensar porque aceitamos tão bem a indicação de um especialista alergista, otorrino ou cirurgião para resolver problemas de nossos filhos, mas resistimos tanto quando a indicação for de um psicólogo.


sábado, 19 de março de 2011

APRENDER A DORMIR SOZINHO

COMO FAZER O BEBE APRENDER A DORMIR SOZINHO.



Lugar de criança é na cama dela e no quarto dela. E essa atitude deve começar desde cedo, ainda bebê. Parece um sonho? Se o seu filho teima em dormir no meio do casal, pare agora, antes que o sonho vire um pesadelo. "Quanto mais tempo a criança dormir com os pais, mais difícil será tirar esse costume", disse a psicóloga Angélica Capelari, da Universidade Metodista de São Paulo. Comece, portanto, a aplicar as dicas da professora de psicologia para evitar problemas no futuro. Para a criança e para o casal. Não é fácil, requer paciência e perseverança, mas vale a pena.

1-
A partir dos seis meses já é possível deixar o bebê dormindo sozinho no seu próprio quarto. Só será preciso levantar durante a madrugada para as trocas e eventuais mamadas noturnas. É claro que deixar o bebê na cama dos pais pode ser mais cômodo para eles, mas a especialista garante que é bem mais fácil espantar a preguiça agora do que ensinar a criança - já maior - a dormir no seu próprio quarto.

2- Os pais podem se revezar nessa tarefa, já que não é fácil levantar no meio da noite, com sono, cansado e, às vezes, com frio.

3- Se o filho já está acostumado a dormir no meio dos pais, é hora de reverter a situação. A rotina pode ser uma grande aliada, portanto imponha um horário para a criança e vá preparando a casa momentos antes: diminua as luzes, desligue a TV e aparelhos de som e feche as janelas. Assim a criança vai entrando num ritmo menos acelerado, mais propício ao sono.

4- Coloque regras que possam ser cumpridas. Não adianta dizer à criança que ela precisa dormir às 21h, mas a casa continua agitada.

5- Nada de deixar a luz principal do quarto infantil acesa. Se precisar, use abajur, bichinhos ou tomadas iluminadas. Assim também fica mais seguro se caso a criança levantar no meio da noite.

6- A hora de dormir deve ser um momento prazeroso. Os pais podem contar histórias, colocar músicas suaves e conversar sobre a rotina do dia até a criança dormir.

7- Essa transição não pode ser traumática para o filho nem para os pais. Portanto, eles devem ficar no quarto. Nos primeiros dias, deitados com a criança até ela dormir. Depois, sentados. E, por fim, permanecer na porta para dar boa-noite. Ou seja, vão saindo de cena aos poucos, para a criança se sentir segura e eles não acharem que estão abandonando o filho.

8- Os pais precisam colocar limites e não ceder a manhas. Se ceder uma vez - por frio ou doença -, a criança aprende que os pais cedem e vai repetir a manha sempre, não importa onde e em que situação. É essencial não ceder a choros, súplicas e chantagens: ela deve ser colocada de volta na sua cama sempre que necessário. Uma hora ela desiste.

9- Se a criança acorda no meio da noite e pede para dormir com os pais, é bom investigar as causas. Se ela está doente, deve continuar no quarto dela recebendo os cuidados necessários dos pais. Se está com medo, vale dar um passeio pelo quarto infantil, abrir armário e gavetas, olhar debaixo da cama e observar cada cantinho para mostrar que não existem monstros nem fantasmas. Mas, nunca a criança deve voltar para a cama dos pais.

10- Um pedido para os pais deixarem o filho dormir entre eles, sem desculpas (medo, sentimento de abandono, doença fictícia), pode ser acatado eventualmente, mas é bom deixar claro que é por um tempo limitado e a criança vai voltar para a cama dela.