quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A VISÃO DOS PEQUENINOS !

CUIDADOS COM OS OLHINHOS



O exame rotineiro dos olhos no consultório do médico oftalmologista é muito importante para a preservação de uma boa visão, e isso deve ocorrer em todas as idades. Diagnósticos precoces de doenças oculares podem ser feitos ainda na gestação, podendo assim evitar futuros problemas de visão e até mesmo a cegueira.

A futura mãe, durante a gravidez, deve procurar seguir corretamente os exames do pré-natal, na pesquisa de possíveis doenças como a rubéola e a toxoplasmose, entre outras que, se não diagnosticadas e tratadas neste período, podem levar a sérios problemas visuais na criança.

Após o nascimento, apesar do acompanhamento com o pediatra, muitas doenças oculares da infância podem passar despercebidas. Assim, devemos estar atentos a sintomas oculares como: diferenças de cor entre os olhos do bebê, secreção, persistência de lacrimejamento constante após os dois anos de idade ou qualquer outro sinal que parecer estranho. Assim, mesmo que aparentemente os olhos estejam normais, o oftalmologista deve ser consultado para uma boa visualização do fundo de olho e suas demais porções.

Os recém-nascidos observam tudo ao seu redor, no entanto, de forma muito pouco clara. Nas duas primeiras semanas de vida, sua capacidade visual limita-se a uma visão de claro e escuro. O desenvolvimento da visão de uma criança realiza-se de forma muito rápida no primeiro ano de vida; o desenvolvimento rigoroso da acuidade visual ocorre durante todo o período pré-escolar.

A total visão do bebê e das crianças pequenas apenas se desenvolve com o tempo, através de um exercício constante. Até os três anos, o cérebro não está ainda totalmente desenvolvido, de modo que o desenvolvimento da visão ainda é flexível, mas de 5 a 7 anos de idade é que este desenvolvimento termina.

Os defeitos dos olhos e da visão, que até essa altura não haviam sido detectados, ficam mais difíceis de corrigir e o tratamento é freqüentemente, mais dispendioso do que em bebê ou numa idade mais precoce.

O primeiro exame oftalmológico deve ser realizado quando a criança tem uma idade de aproximadamente dois anos, caso não se tenha anteriormente verificado quaisquer outros indícios. Um diagnóstico precoce de doenças ou defeitos de visão, efetuado por um oftalmologista, poderá evitar deficiências para toda a vida.

Existe uma propensão especial para o desenvolvimento de deficiências visuais e estrabismo no caso de bebês prematuros, crianças cujos pais ou irmãos vêem muito mal ou são estrábicos, crianças com atrasos de desenvolvimento e, naturalmente, crianças provenientes de famílias com doenças hereditárias dos olhos. Nestes casos, um exame oftalmológico deverá realizar-se forçosamente antes do segundo ano de idade, precisamente, entre os seis e os doze meses.

Existem vários testes de visão que podem ser aplicados tanto em bebês quanto em crianças, o importante é os pais não adiarem a visita entre a criança e o oftalmologista, e não deixarem de repeti-la anualmente, pois uma criança que, na idade pré-escolar, tenha sido considerada por um oftalmologista como vendo bem pode, no entanto, desenvolver posteriormente erros de refração, como, por exemplo: miopia, hipermetropia e astigmatismo, que tornam uma correção necessária.

Os pais, em colaboração com os professores, devem estar sempre atentos, durante o período em que as crianças aprendem a ler e a escrever. As dificuldades de aprendizagem não significam forçosamente que uma criança tenha deficiências de aprendizagem, mas podem constituir também um indício de que a criança simplesmente enxerga mal.

Nessa idade, dificilmente os pais ou a própria criança percebem possíveis déficits visuais e a falta de correção nesse período pode levar a uma baixa visão de forma permanente: a Ambliopia. Assim, o exame de vista para todas as crianças dessa idade torna-se de extrema importância, porque o médico irá avaliar a necessidade do uso de óculos, as possíveis alterações na movimentação e posição dos olhos (os chamados estrabismos) ou quaisquer outras causas que possam causar a ambliopia, tratando-se corretamente e em tempo certo.

Já na puberdade, é essencial a revisão anual ao consultório para a conferência de possíveis mudanças no grau dos óculos e a realização de exames mais específicos, como a topografia computadorizada que, além de avaliar todo o relevo da córnea, detecta doenças como o ceratocone, onde uma alteração da curvatura causa grande prejuízo à visão. Além do mais, a topografia auxilia ao oftalmologista na perfeita adaptação das lentes de contato, que visam melhorar a vida social dos pacientes pelo fator estético e ainda permitem normalmente a realização de esportes para estes jovens.

A tonometria avalia a pressão dos olhos (que é diferente da pressão do sangue) que, se aumentada e não controlada, pode causar o glaucoma: uma doença que não tem sintomas.

Assim, somente com o exame oftalmológico rotineiro, independente de idade ou presença de sintomas, poderemos preservar da maneira mais saudável nossa tão valiosa visão por toda a vida.

Dra. Regina Cele, Mestre em Administração Oftalmológica pela UNIFESP - Escola Paulista e Medicina, chefe do setor de glaucoma congênito da Universidade Federal de São Paulo - EPM, Chefe do setor de glaucoma do Complexo Hospitalar Padre Bento de Guarulhos, chefe do setor de glaucoma do Hospital Monumento, Membro Científico da ABRAG(Associação Brasileira dos Portadores de Glaucoma Amigos e Familiares)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pele - Cuidados e Beleza

A pele do bebê é bem diferente da pele dos adultos. Ela é mais fina - cerca de metade da espessura da pele de um adulto -, tem menos pêlos, as glândulas que produzem o suor ainda são imaturas e as células que produzem a coloração da pele estão em menor atividade.
Por tudo isso, a pele da criança é muito sensível ao calor e a luz do sol, precisando ser constantemente protegida. É muito comum o aparecimento de brotoejas (entupimento das glândulas sudoríparas) principalmente no calor. Com o suor obstruído em função da brotoeja, cria-se uma inflamação, causando irritação na pele.
O bebê também tem uma maior dificuldade em manter a temperatura do corpo, sua pele fina e sensível não lida bem com o frio e calor, já que sua camada de gordura localizada sob a pele é pouca e não faz um bom isolamento térmico. Em temperaturas mais amenas o ideal é agasalhar bem os bebês e no calor sempre estar de olho para que as brotoejas não apareçam.
E por ser muito fina, a pele da criança absorve muitas substâncias, sejam substâncias tóxicas ou não. Deve-se tomar muito cuidado com o que passar na pele desses pequenos, pois podem desenvolver bolhas ou feridas ao serem expostas ao calor, irritantes químicos, traumatismo ou doenças inflamatórias.
Sabonetes específicos, por favor, mamãe - A pele dos adultos produz um óleo para lubrificar e agir contra as bactérias. A pele do bebê não produz óleo de maneira suficiente, então banhos em excesso principalmente com sabonetes fortes é prejudicial, pois pode ocasionar irritação e diminuir a proteção contra as bactérias.
O banho deve ser rápido e com sabonete de PH neutro, preferencialmente no umbigo, pescoço, axilas e área das fraldas, regiões onde as bactérias se proliferam mais facilmente.
Outra preocupação que deve ser constante desde cedo é com o câncer de pele. Crianças de até seis meses de idade não podem usar os protetores solares devido à ação tóxica desses produtos que podem provocar alergias. Nesse caso, o uso de bonés, roupas, guarda-sol e a não exposição da criança, de qualquer idade, ao sol das dez da manhã as quatro da tarde são essenciais para a proteção e prevenção de doenças de pele dos bebês.
Assaduras são até comuns em crianças, mas não devem ser consideradas normais. A assadura se deve ao contato da pele do bebê com a urina, principalmente em lugares abafados e com dobras. As mamães devem redobrar a higiene do bebê, secá-los muito bem e utilizar somente produtos orientados pelo pediatra da criança.
Outra alteração de pele que atinge de 30 a 50% dos recém-nascidos é uma mancha vermelha que aparece geralmente na testa, pálpebras, lábio superior, entre as sobrancelhas ou nuca, conhecida popularmente como "Bicada da Cegonha". Esta lesão normalmente desaparece sozinha à medida que a criança cresce.
Qualquer que seja a reação na pele que o seu filho apresente, leve-o sempre ao médico para receber as orientações devidas. Qualquer produto, caseiro ou não, pode piorar a lesão que o bebê apresenta na pele.
Dicas
Evite o excesso de sol em horários de “pico”, das 9 às 16 horas, lugares muito quentes e ambientes fechados para que o seu bebê não tenha problemas de brotoejas.
Ensine a sua criança e crie o hábito desde pequena para que use o filtro solar, roupas, chapéus, óculos e evite exposição ao sol do meio dia.
Não se desespere se seu bebê nascer com alguma marca de nascença. Procure o pediatra e tire suas dúvidas. A grande maioria das manchas é benigna.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vuvuzelas, barulho e os riscos à audição das crianças

As vuvuzelas ficaram famosas na disputa da Copa do Mundo da África. São cornetas levadas aos estádios ou qualquer lugar onde se veja jogos, fazendo um barulho danado.

Animada para alguns, a vuvuzela pode trazer riscos à criançada. Uma corneta utilizada nos jogos da Copa, por exemplo, pode emitir um som de até 125 decibéis. E adivinhem, mamães, quanto o ouvido humano pode suportar sem que haja muito incômodo? De acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, os sons suportados pelo ouvido humano são aqueles de até 85 decibéis.

Olha o tamanho do risco. O som da vuvuzela é mais alto do que uma serra elétrica ou cortador de grama, que chegam a 110 decibéis, ou uma sirene de ambulância, que pode chegar a 120.

Lógico que não é preciso ter pânico. Vez ou outra não tem problema. Mas comprar uma vuvuzela pode não ser o presente ideal.

Um ruído muito alto e repentino pode provocar um trauma acústico, isto é, lesões na orelha externa e interna.

Na externa, pode ocorrer perfuração da membrana timpânica. E se o prejuízo chegar internamente, as células ciliares poderão ser lesionadas, tanto as externas quanto as internas. São essas células que potencializam o som dentro do ouvido e o transformam em impulso nervoso, gerando a audição.

A conseqüência pode ser temporária ou permanente. Quanto maior à exposição ao ruído, maior será o dano para a audição. Os sintomas de um trauma acústico para as crianças são os zumbidos (ruído no ouvido mesmo em ambiente silencioso), tontura e irritação. As pequenas que não sabem falar podem ficar irrequietas e incomodadas sem motivo aparente.

O problema durante as comemorações não são só as cornetas de plástico, os fogos, músicas em volume alto, e outros tipos de corneta também são perigosos.

Uma perda de audição nas crianças pequenas pode levar a um prejuízo na aquisição da fala e linguagem e na concentração.

Conselhos: Evite lugares aglomerados e com muito ruído com as crianças. Prefira ficar em casa ou com um grupo pequeno de amigos. Se isso não for possível, proteja os pequenos com protetores auriculares para que o som das vuvuzelas ou qualquer tipo de corneta cheguem em menor intensidade na orelha das crianças.

Lembrete: esses dados servem para os pequenos e também para os grandes.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PARTO NORMAL OU CESARIANA?

Parto normal é quase uma unanimidade entre os melhores médicos brasileiros. Mas mesmo assim, o aumento do número de cesarianas é um fato mundial e se deve sobretudo ao avanço tecnológico, facilitador de um diagnóstico tão acurado das condições da criança no útero que, em alguns casos (em centros mais avançados), é possível até mesmo curar certas doenças fetais.

Mas então por que os médicos insistem tanto para um parto normal?

Veja o quadro comparativo abaixe e entenda um pouco mais:


Parto Normal

1 A recuperação é rápida.
2 Não há dor pós-parto.
3 A rápida recuperação deixa a mãe mais tranqüila, o que favorece a lactação
4 A alta é mais rápida, o que possibilita à mãe retomar seus afazeres prontamente.
5 A cada parto normal, o trabalho de parto é mais fácil do que no anterior.
6 Se a mulher vir a sofrer de mioma (patologia comum do útero), na eventual necessidade de uma operação, esta será mais fácil.
7 O relaxamento da musculatura pélvica não altera em nada o desempenho sexual.

Cesariana

1 A recuperação é lenta.
2 Há dor pós-parto.
3 A recuperação lenta atrasa um pouco a lactação.
4 A alta demora mais, o que causa atrasos na retomada de suas atividades.
5 A cada cesariana, o trabalho de parto é mais complicado do que no anterior.
6 A operação do mioma, neste caso, se complica devido às aderências e às cirurgias anteriores.
7 Qualquer operação cirúrgica pode trazer complicações à saúde, o que pode prejudicar a disposição sexual.

Obviamente, há casos onde não exista a possibilidade de escolha. Veja quando a Cesariana é necessária:

A posição da criança não é adequada (ao invés de ela estar de cabeça para baixo, está sentada).

Não houve boa dilatação do colo do útero.

A criança é muito grande.

A bacia da mãe é muito pequena, não dá passagem para a criança.

Durante o trabalho de parto, surge o sofrimento fetal (demora que pode causar falta de oxigenação), quando esperar o desenrolar do trabalho de parto pode ser prejudicial à saúde do bebê.

Descolamento prematuro da placenta (que ocasiona hemorragias e falta de oxigenação).

Encurtamento do cordão umbilical.

Mãe de primeiro filho idosa.

Eclâmpsia ou pré-eclâmpsia (acesso convulsivo da parturiente).

Insuficiência placentária.

Sensibilização do feto pelo fator Rh.

De qualquer maneira, jamais tome uma decisão sem conversar com seu médico, só ele pode lhe indicar qual parto é o mais adequado para o seu caso.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

AMAMENTANDO GRAVIDA

POSSO DAR MAMAR ESTANDO GRAVIDA NOVAMENTE?

"O concurso mamilos durante a amamentação eram um give-away que eu estava grávida", diz Traci Coburn.

Becky Sweetser acaba de descobrir que está grávida. "Bem, eu suspeitava que estava grávida quando minha produção de leite caiu literalmente para nada, de repente, eo que eu tinha mudado", diz ela. "O leite estava muito aguado, com uma tonalidade azul."

Para muitas mulheres, engravidar durante a amamentação pode vir como uma surpresa.Algumas não planejam a gravidez, enquanto outros assumem uma gravidez é improvável ou mesmo impossível, enquanto estiver a amamentar uma criança. Enquanto sustenta seu filho de enfermagem para o seu peito, você pode pensar uma nova gravidez vai ser difícil para todos. Como você cuida de um bebê, como você pode estar crescendo outra?

E, no entanto, muitas mulheres plano de uma gravidez para garantir que seus filhos estão juntos. Embora a amamentação pode interferir com a ovulação, é um controle de natalidade improvável para as mães que estão amamentando bebês mais velhos.

Por que uma mãe quer amamentar durante a gravidez?
"A amamentação é um momento tão especial de proximidade que é inimaginável para algumas mães a considerar que termina o relacionamento antes que o bebê está pronto, mesmo que isso signifique enfermagem através de uma gravidez e posteriormente enfermagem dois bebês juntas", diz Ann Calandro, um Conselho Internacional Certified Lactation Consultant (IBCLC) da Carolina do Norte.

Durante boa parte do mundo, especialmente em menos países "desenvolvidos", a enfermagem durante a gravidez é comum. Em os EUA, é importante entender que existem conceitos equivocados sobre o aleitamento materno durante a gravidez que existem fatos reais.

Uma mulher pode valorizar a sua relação da amamentação com seu filho, e ainda assegurar o bem estar de seu novo filho crescendo dentro. Com algumas educação básica e informações para o médico ea mulher grávida, a amamentação durante a gravidez é quase sempre seguro.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010


Essa doença pode atrapalhar o desenvolvimento dos pequenos. Veja o que fazer para garantir que eles cresçam saudáveis.

Não há como falar em prevenção de doenças nos bebês sem citar o leite materno. Além dos nutrientes essenciais para o desenvolvimento dos pequenos, ele é rico em substâncias que fortalecem o sistema imunológico, como anticorpos e prebióticos – um tipo de carboidrato que estimula o crescimento de bactérias benéficas na flora intestinal. Em outras palavras, o alimento fornece tudo o que a criança precisa para crescer saudável e ainda a protege de futuras infecções e alergias.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a garotada deve receber exclusivamente o leite materno até os 6 meses de vida. “Se a mãe conseguir estender esse período, melhor ainda”, orienta a nutricionista paulistana Claudia Cianciulli. Na verdade, quando o assunto é alergia alimentar, somente ele funciona como um preventivo. “Não há a comprovação de que eliminar o leite de vaca da dieta da mãe ou da criança seja eficiente para evitar a doença”, diz a especialista.

Os médicos recomendam cortá-lo da alimentação apenas quando se detecta que a criança tem mesmo alergia à proteína da bebida. Aí, não só o leite de vaca, mas todos os seus derivados devem sair do cardápio – dessa lista, fazem parte as fórmulas infantis à base de sua proteína e produtos que contêm substâncias como caseína, caseinato e soro de leite. “Em casos de alergia muito forte, algumas crianças reagem logo ao sentir o cheiro do leite”, diz Wilson Rocha Filho, coordenador do Núcleo Allos, um centro de referência no tratamento de alergia alimentar e anafilaxia de Belo Horizonte.

A principal maneira de driblar a chateação sem comprometer o desenvolvimento dos pequenos é recorrer às fórmulas infantis especiais. Existem três tipos. As extensamente hidrolisadas passam por um processo em que a proteína é fragmentada para diminuir a chance de reação alérgica. Aquelas à base de soja são indicadas somente a partir do segundo semestre de vida e nos casos em que há sintomas respiratórios e cutâneos. “Existem alergias intermediadas por células e que provocam sintomas gastrintestinais”, explica Claudia Cianciulli. “Quando isso acontece, a soja não é recomendada para substituir o leite de vaca porque sua proteína também pode causar alergia”. Por fim, as fórmulas de aminoácidos livres são as únicas que realmente podem ser chamadas de não-alergênicas. Isso porque elas contêm frações protéicas mínimas, o que praticamente anula o risco de a doença atacar. Vale dizer que uma lata de 400 g dessa última alternativa pode custar 400 reais.

Desde o ano passado, quem mora no estado de São Paulo tem acesso gratuito ao tratamento desse tipo de alergia. Para obter as fórmulas especiais, a criança deve passar por uma avaliação médica. Além disso, os pais precisam levar uma série de documentos ao Ambulatório Regional de Especialidades Maria Zélia, que fica na Universidade Federal de São Paulo, na capital paulista.
Veja mais no site da Secretaria da Saúde.

Por fim, um aviso importante: os níveis de alergia e as reações do organismo variam de criança para criança. Por isso, não é aconselhável que os pais modifiquem a dieta de seus filhos sem nenhum tipo de orientação. “Substituir o leite de vaca pelo de cabra, por exemplo, não ajuda em nada. As proteínas são muito parecidas”, avisa Roseli Sarni, presidente do departamento de nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. É o pediatra, portanto, que deve indicar o tratamento mais adequado.

terça-feira, 13 de julho de 2010

DANDO PAPINHA



No início, ele pode rejeitar e até fazer careta. Não se preocupe: é normalíssimo. Afinal, depois de seis meses só se alimentando de leite materno, seu filho passa a experimentar sucos, papinhas e sopas. O importante é que você não fique ansiosa - introduza as novidades aos poucos! Pode começar oferecendo pequenas quantidades de suco natural, entre a segunda e terceira mamada. Uma dica: dê o mesmo suco (de laranja lima ou de tangerina, por exemplo) durante três dias seguidos para verificar se seu filho não tem nenhuma reação alérgica. E vá trocando. Mas sempre uma fruta de cada vez, para ajudar a desenvolver o paladar.

Também podem ser introduzidos sucos de beterraba e de cenoura. Aos poucos, os alimentos vão sendo combinados. Depois que os sucos entraram no cardápio é a hora da papinha de frutas, que aguça a mastigação, estimula a vinda dos primeiros dentinhos e favorece o funcionamento do intestino. Em seguida, as sopas e papinhas de legumes. Que podem ser peneiradas, amassadas ou ter partes liquidificadas.

domingo, 11 de julho de 2010

COMEÇANDO A ANDAR


OS PRIMEIROS PASSOS DO SEU BEBÊ



Quando o bebê já se arrasta e engatinha por toda a casa. Não há nada mais prazeroso e nada mais desafiante para os pais que poder ver seu bebê começar a dar seus primeiros passos. É um momento realmente especial, que marca uma etapa. O bebê cresce, já se senta, levanta-se, dá voltas, põe-se de pé, agarra-se nas grades do berço. Seu sentimento de liberdade é contagioso. O poder mover-se é divertido e um passo importante no desenvolvimento de suas destrezas e confiança.

O bebê já não para de mover-se. Agora se distrai sustentando-se nos móveis e em tudo o que possa, para buscar apoio e estar de pé por mais tempo, e poder interagir com as pessoas e as coisas. Falta muito pouco para que ele caminhe por si mesmo. Falta pouco para que os pais, fiquem numa distância dele, e o chamem para que caminhe até eles. E o bebê irá sorrindo com um andar ainda um pouco desequilibrado, dando um passo após o outro, até conseguir abraçá-los. Vocês se sentirão os pais mais felizes e orgulhosos do mundo, e seu bebê estará cumprindo mais uma etapa do seu crescimento.

A idade dos primeiros passos

Não existe uma idade determinada para que o bebê comece a caminhar. É igual quando o bebê diz a primeira palavra ou o primeiro balbuceio. Alguns bebês começam a caminhar aos nove meses, e outros aos doze ou treze meses de idade. Os pais somente devem começar a preocupar-se quando o bebê não caminha a partir dos 18 meses. Neste caso, é necessário que procurem ajuda de um pediatra para que recebam a orientação necessária, ou que descartem algum problema nesse sentido.
Alguns especialistas afirmam que o caminhar do bebê é genético. Se seus pais caminharam em muito cedo, o bebê também o fará. O mesmo ocorerá se ouve algum atraso. Fora isso, o caminhar cedo ou não, está relacionado com o físico do bebê, com seu peso, sua estatura, se tem algum problema ou algum transtorno, se faz exercícios, se recebe ou não estímulos neste sentido. Tudo depende também do seu meio.

Passos seguros

A independência nem sempre é algo muito fácil de alcançar. Também necessita orientação e apoio. E muitíssimo controle. Quando os pais notam que o bebê deseja dar seus primeiros passinhos, sem se apoiarem em seus dedos ou mãos, o sem agarrar-se nos móveis, o cuidado e a segurança é muito importante. Nesta etapa, uma queda pode representar uma volta atrás do processo. Por essa razão, é extremamente necessário que mantenham o bebê sempre em um ambiente protegido e com segurança. Isso quer dizer que o bebê deve mover-se em um ambiente seguro, onde não haja objetos pontiagudos, nem cantos de móveis sem proteção, e livre de riscos como as tomadas de eletricidade expostas. Que seja um ambiente tranquilo, limpo, e com muito espaço livre.

Quando o bebê cai

Muitas vezes as quedas são inevitáveis. No caso de que o bebê leve alguma pancada ao tentar manter-se em pé solto, cuidado para não assustá-lo demais com sua reação. O medo, o susto, e a insegurança também se aprendem. Quando um bebê se machuca, tente acalmá-lo e consolá-lo com ânimos, para que ele volte a tentar caminhar outra vez. Parabenize-o pela tentativa, e reforce positivamente seu esforço para mover-se. Do contrário, o bebê só irá valorizar o fracasso, ficará frustrado, e sentirá que sua tentativa de caminhar não vale a pena. Se seguir animando-o, logo verá tirando uma foto ou filmando seu bebê dando seus primeiros passinhos.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

A IMPORTANCIA DO PAI...

E O PAPAI O QUE FAZ?



O pai, qual é a sua importância nos primeiros meses? Durante mais de meio século, a partir das descobertas de Freud e de outros estudiosos do psique humana, enfatizou-se a importância da relação mãe-filho. Somente nos últimos anos - e muito timidamente - começou-se a estudar a importância da figura do pai desde os primeiros dias de vida. Estudos e pesquisas revelaram que é fundamental para a vida da criança que seu nascimento seja desejado; sentir-se filho do pai é tão primordial para o desenvolvimento do indivíduo como o próprio fato de sê-lo. O papel do pai nos primeiros três meses é indireto, porém muito importante para que a mãe proporcione segurança ao bebê. Durante as primeiras semanas, quando a mãe e o bebê estão lutando para se conhecer, para se adaptarem um ao outro, a atitude do pai pode ser de grande ajuda. Como? Participando de algumas de suas ansiedades, ele poderá lhe dar o apoio de que ela talvez esteja precisando para enfrentar uma situação difícil, ajudando-a a ver as coisas com mais clareza.
Alguns homens efetivamente não conseguem ficar absorvidos pelo bebê. Em nossa sociedade, às vezes acontece de os homens acharem meio "bobo" se interessar demais pelos bebês e, então, fingem falta de interesse. Quando os filhos crescem, podem admitir mais facilmente que sentiam orgulho e amor pelos filhos.
É interessante notar como, em torno dos 4-5 meses, o bebê começa a reagir ao pai de um modo especial e diferente da maneira como reage à presença da mãe e a dos demais adultos. A espécie de relacionamento que vai se formando entre o pai e o bebê nesses primeiros meses dependerá, por um lado, do quanto a mãe o estimula a participar do banho e da alimentação da criança, como também das possibilidades do próprio pai estar em casa nas horas em que o bebê está acordado e de sua facilidade em entrar em contato com ele.
A partir do primeiro ano de vida, o pai começa a aparecer mais. Ele representa a responsabilidade. É o contato com a realidade. O pai que ama os filhos não é somente aquele que manda, mas aquele de quem a criança tem orgulho e com quem quer se parecer. Essa admiração é o elemento de masculinidade que o pai transmite. Encontrar-se com o pai significará não somente poder separar-se da mãe, mas também encontrar uma fonte de identificação masculina, imprescindível tanto para a menina como para o varão. Isso porque a condição bissexual da psique humana (o que Jung chamava de animus nas mulheres e anima nos homens) torna necessário o casal "pai" e "mãe" para que se consiga um desenvolvimento normal da personalidade.
Se, por um lado, é função da mãe dar aos filhos dos dois sexos a imagem da feminilidade, na sua competência, importância, afetividade e maternidade, o pai, por sua vez, é sentido pelos filhos em sua universalidade, a transmitir-lhes o papel da autoridade suprema (apesar do fato de a autoridade diária estar muitas vezes diretamente ligada à mãe). Essa distinção entre a autoridade materna e paterna são os modelos que a criança possui para fazer frente às fontes de autoridade, que irão desempenhar no futuro uma função importante no seu ajustamento à sociedade, além de cumprir uma função fundamental no desenvolvimento de sua sexualidade.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

DORMINDO TRANQUILO.

CHORO DA MADRUGADA , E NÃO É FOME NEM DOR, O QUE FAZER ?

Calma, mamãe, os primeiros dias são difíceis, você e o seu bebê estão se conhecendo. Mas a convivência fará você descobrir que o bebê chora de diferentes jeitos, que cada choro tem o seu significado e qual a maneira de satisfazer suas necessidades.

A primeira forma de comunicação do bebê com o mundo é o choro. É a forma mais poderosa e eficaz de conseguir chamar a atenção dos outros para o que está sentindo. O bebê chora não somente porque está com fome ou dor, chora para demonstrar que algo o incomoda.

Decifrar o choro do bebê é um desafio que mistura intuição, conhecimento e muita percepção da mamãe. Tranqüilidade é essencial. Se a mãe ficar desesperada com o choro, o bebê sentirá isso e ficará mais tenso.

Quando o choro começar, a mamãe deve pensar em quais são as necessidades do seu bebê. Fome, cólica, estar sujo ou molhado, roupa desconfortável, sono, cansaço, frio ou calor e excesso de estímulo normalmente são as opções mais prováveis do choro.

Se todos os aspectos físicos foram verificados, desconforto emocional como falta de atenção e insegurança podem ser os motivos.

Existem dicas para traduzir os tipos de choro. Lembre-se: as crianças não são iguais, portanto, o choro varia de um para o outro.

Fome: gemidos semelhantes a um apelo que não cessam com carinhos somente quando estiver satisfeito.

Dor: grito agudo seguido de um pequeno intervalo.

Fralda suja ou roupa desconfortável: choro fraquinho e estridente.

Cólica: choro agudo e intenso, normalmente leva a criança a esticar e encolher as perninhas, tremer o queixo e fazer cara de dor.

Frio ou calor: é um choro copioso de desconforto.

Excesso de estímulo ou irritação: é um choro meloso que ocorre ao fim de um dia movimentado.

Sono: criança agitada e com choro nervoso.

Emocional: choro geralmente é acompanhado de soluços, como se o pequeno estivesse meio "engasgado" de raiva ou brabeza.

Elimine cada opção até chegar em uma que acalme seu bebê. Se o choro persistir, o bebê pode estar com febre ou com alguma dor. Não ofereça remédios sem orientação médica. Procure o pediatra do seu filho e com ele descubra o que o pequeno tem.

Tente a Shantala, uma massagem que acalma o bebê, deve haver material na internet sobre isso.

Dicas

0 a 3 meses – é um período que a criança tem muitas cólicas. Para evitá-las, faça massagens na barriga do seu bebê e mexa suas perninhas (bicicleta) de duas a três vezes ao dia e não somente nos períodos e cólicas.

3 a 6 meses – continue somente com leite materno, além de satisfazer a necessidade de sucção de seu bebê, não sobrecarregará o seu rim e intestino com nutrientes pesados contidos em outros tipos de alimentos, evitando assim desconfortos.

6 a 12 meses – Criança não sabe o que é manha ou birra até os 12 meses. Por isso, se a criança chorar, atenda e verifique as causas do choro.

terça-feira, 1 de junho de 2010

MANHA ...

MANHA DO BEBÊ, COMO AGIR.



Sinceramente, "manha" não existe. Pelo menos durante os 2 primeiros anos de vida. Pelo menos não essa "manha" que as pessoas usam como álibi para se isentar de acudir o bebê que permanece chorando, pau da vida. Me desculpe se, porventura, minha opinião difere da sua, mas, por amor, vamos pensar juntas...
Convenhamos, um bebê de meses não tem capacidade de fazer essa tal "manha"! Se ele chora é porque algo vai mal, e o choro é a única forma de comunicação que ele tem.
Imagine-se num país estranho, cujo idioma você não fala uma palavra. Aí você tenta se comunicar usando um pouco de mímica ou outro artifício qualquer e... ninguém faz a menor força para tentar entendê-la. Puxa, isso é indignante! É o maior egoísmo e falta de solidariedade.
O bebê não sabe falar. O choro é a única linguagem que ele conhece. Ele só pode apelar para ela. Cabe aos adultos tentar entender o que se passa e acudir o pequeno.
Bom, se o neném está chorando, você faz o "check-list" dos possíveis motivos:
está com fome? Não, mamou há pouco; está com a fralda molhada ou suja? Não, já troquei; está com frio ou calor? Não; a roupa está incomodando? Não, está uma beleza de confortável; está com cólica? Não, não é choro de cólica; está com alguma dor? Não aparentemente;
Aí vem alguém e diz:
Áh, então é "manha"... deixa chorar pra aprender...
Bom, aí o neném põe a boca no mundo, berra à beça, se esvai em lágrimas, e ninguém faz nada... Todos se isentam, pois já verificaram as razões materiais para o choro e se certificaram que nada está errado (não está com fome, não está molhado, não é cólica...).
Nada errado para eles, pois se o bebê está chorando é porque tem algo errado com certeza - mesmo que seja meramente um desconforto passageiro.
Gente, sabe-se lá o que um bebê traz em sua mente como sensações e sentimentos? Sabe-se lá que memória ele tem? Você nunca sentiu medo por estar sozinha? Mesmo um medinho passageiro, que você resolveu em segundos através de sua capacidade de raciocínio?
Pois é! Vai ver o bebê está sentindo um medo parecido. Acontece que um jovem bebê não tem a menor capacidade de raciocínio, ele é emoção pura, em estado bruto! Não se pode exigir de um bebê que ele use sua razão - isso é uma coisa que vai acontecer aos poucos, através de muito aprendizado e de muito estímulo.
Esse bebê que está "fazendo manha" pode estar se sentindo inseguro. Pode estar com medo. Pode estar tendo uma sensação ruim, de vazio. Pode estar carente de contato físico - de colo - por alguns momentos. Sei lá... pode estar tendo um monte de sensações que não conseguimos imaginar, e precisa de amparo, de atenção, de segurança, de colo.
É um absurdo essas pessoas que esgotam as explicações materiais e concluem, com a maior cara de pau: "é manha, deixa chorar pra aprender". Gente, isso é a maior desumanidade! É cruel. O bebê fica aterrorizado, indignado, frustrado. Ele vai acabar por se calar sim. Vai cansar e vai calar. Mas até lá, minha amiga, esse bebê vai ter passado maus momentos!
Vai ter tido uma péssima experiência de desamparo e rejeição ("que mundo horrível, ninguém me quer"). Vai ter experimentado uma frustração grande ("sou incapaz, não consigo o que quero"). Vai ter acumulado, em todo o seu corpinho, as tensões deste mau momento (músculos retesados). Vai ter armazenado em seu cérebrozinho - tão puro e sem maldade - um stress totalmente desnecessário. Ele vai guardar esta experiência, pode crer.
Você quer isso pro seu filho? Papai, você quer isso? Coloque-se no lugar do pequeno? Você gostaria de passar por isso?
Agora me diga: o que ele aprendeu de bom com isso? Nada! Ele não precisa aprender as regras da vida desta maneira, pela via da dor. Ele pode aprender pela via do entendimento. Talvez dê mais trabalho, mas é muito melhor para todos.
Se o bebê está fazendo a tal "manha", ampare-o. Dê colo a ele. Ofereça o seio mesmo que ele não esteja com fome. Cante baixinho. Faça carinho. Converse com ele com a voz serena e firme, transmitindo confiança e amor. Não pense que ele não entende. Ele entende sim!! Com certeza! Pode não entender o sentido das palavras, mas seu cérebro percebe as vibrações de sua voz, e é assim que a comunicação se dá.
Boto a minha mão no fogo se esse bebê não se acalmar - mesmo que demore - e não crescer mais confiante e seguro. Uma criança tratada com humanidade vai ser muito mais amiga, obediente... vai ser uma criança mais fácil. Aquela tratada com egoísmo poderá se revoltar, ou então poderá ser uma "santa" mas escondendo que neuroses e que infelicidade em sua alma!
Quando o bebê cresce um pouco e já tem uma certa capacidade de raciocínio, mesmo assim ele não deve ser "abandonado" aos prantos. Nessa hora, ele deve ser reconfortado e devem lhe explicar que não precisa chorar, que está tudo bem, que mamãe e papais voltam, etc. Pode ser que ele continue chorando um pouco, mas ele vai se acalmar rápido - ele vai ter elementos para lidar com a situação, sua mente terá recursos para se tranqüilizar e ter confiança.
As pessoas podem apresentar inúmero argumentos. O mais compreensível é o da mãe cansada, exausta, que não tem apoio do marido e da família para lidar com o bebê. Mas mesmo assim eu finco pé... não se pode recusar atendimento a um bebê assim. Um bebê é responsabilidade de todos - não só da mãe!
Em resposta final a todos os argumentos que possam surgir, eu prefiro seguir a orientação de Jesus Cristo. Ele disse: "confortai os que choram". Então, pelo sim pelo não, "manha" ou não "manha", eu fico com Jesus: acudo a criança. Depois a gente vê como é que fica.


terça-feira, 25 de maio de 2010

CUIDANDO DOS DENTINHOS

COMO CUIDAR DOS DENTINHOS EM CRESCIMENTO


É importante que os pais saibam que os dentes começam a se formar já no útero materno, inclusive os permanentes, e continuam sua formação após o nascimento da criança. Segundo o Dr. Fausto Medeiros Mendes, professor de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da USP, isso significa que uma infecção durante a gestação ou no primeiro ano de vida da criança pode causar um defeito de formação nos dentes de leite ou permanentes.

Nem toda criança que tem uma infecção terá um defeito de formação, mas o risco é aumentado. “Esse problema de formação dos dentes geralmente não é grave, mas a mãe deve ficar atenta porque isso pode aumentar a chance daquele dente ter cárie ou sensibilidade a doces e ao frio”, diz o professor. Por isso qualquer problema durante a gestação ou no primeiro ano de vida da criança deve ser relatado ao dentista.

As mães também devem lembrar que a amamentação natural, ou seja, no peito, durante o primeiro ano de vida é fundamental para a prevenção de muitas das más oclusões. Além da importância afetiva e nutricional, o exercício muscular durante a sucção no seio favorece a respiração nasal e previne grande e parte dos problemas de posicionamento incorreto dos dentes e das estruturas faciais.

O Dr. Fausto explica que os dentes de leite anteriores nascem entre seis e 12 meses de vida, e entre 18 e 36 meses nascem os dentes de leite posteriores. Essa fase é o da dentição decídua, onde apenas dentes de leite estão presentes na boca. Esses dentes de leite vão começar a cair por volta dos seis anos de idade, e os dentes permanentes anteriores vão nascer no lugar.

Por volta dos 6 anos, é importante a mãe ficar atenta ao aparecimento do primeiro molar permanente que nasce atrás dos molares decíduos, sem que nenhum dente de leite caia. Esse dente é muito suscetível ao desenvolvimento de cárie. Essa troca de dentes de leite por dentes permanentes vai ocorrer até por volta dos 11 anos. Nessa fase em que estão presentes na boca tanto dentes de leite como dentes permanentes é chamada de dentição mista.

Por volta dos 12 anos, os últimos dentes de leite caem, nascem os permanentes no lugar e também nasce o segundo molar permanente, atrás do primeiro molar permanente. Esse dente também nasce sem que um dente de leite caia. Quando não tiverem mais dentes de leite na boca, a fase é chamada de dentição permanente. Essa fase só irá se completar por volta dos 18 anos quando aparecerem na cavidade bucal os terceiros molares permanentes, também conhecidos como dentes do siso ou dentes do juízo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

DAR BANHO NO BEBÊ

Embora alguns pais dêem banho todos os dias, até o bebé começar a gatinhar pela casa e a meter-se em sarilhos não é na verdade necessário dar-lhe banho mais do que uma ou duas vezes por semana. (Basta lavar bem a cara com frequência e limpar cuidadosamente a área dos genitais após cada muda de fralda.) Mas quando lhe der banho, é natural que tenha um pouco de receio de o manusear quando está todo cheio de sabonete e escorregadio, por isso segure-o bem. Para a maioria dos bebés, a água morna é muito relaxante.

Onde devo dar banho ao bebé?

Em vez de usar uma banheira normal, que exige que se ajoelhe ou se incline desconfortavelmente sobre o bebé, permitindo um menor controlo dos seus movimentos, faz sentido usar o faz sentido usar uma pequena banheira de plástico para bebé, que pode colocar em cima de uma mesa ou de uma bancada.

Qual é a melhor forma de dar banho ao bebé?

Veja em seguida como fazer e aquilo de que necessita para facilitar a hora do banho. Com alguma sorte, o banho tornar-se-á num dos momentos mais agradáveis dos dias que passam juntos:

1. Reúna todos os acessórios de banho necessários.

2. Encha a banheira com 5 a 7 cm de água quente mas não a escaldar, a cerca de 38ºC.

3. Leve o bebé para a divisão onde vai tomar banho e dispa-o completamente.

4. Introduza gradualmente o bebé na água, começando pelos pés, usando uma mão para apoiar o pescoço e a cabeça. Verta regularmente copos de água do banho sobre o bebé, para que não fique com frio.

5. Use um gel de duche suave, lavando-o com a mão ou uma luva de lavagem, de cima até baixo, à frente e atrás. Lave a cabeça com uma toalha molhada e com gel de duche suave ou champô para bebé. Use bolas de algodão humedecidas em soro fisiológico para limpar os olhos e a cara. Quanto aos genitais do bebé, é apenas necessária uma lavagem de rotina. Se se tiver acumulado muco seco nos cantos das narinas ou dos olhos, humedeça várias vezes para amolecer antes de retirar.

6. Limpe bem o bebé com uma luva de lavagem limpa, antes de o retirar da água, para que não lhe escorre tanto das mãos.

7. Envolva o bebé numa toalha com capuz e seque-o com pequenas palmadinhas. Se tiver a pele seca ou um pouco de assadura da fralda, poderá aplicar uma loção hidratante suave após o banho.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

COMO ACALMAR SEU BEBÊ...

Dicas para acalmar o seu bebê
É muito difícil cuidar de um bebê, ainda mais sem experiência alguma. Geralmente quem mais sofre com esses problemas são os pais. Então veja algumas dicas para acalmar o seu filhinho.

Primeiramente os pais devem ficar atentos e ver se o bebê não está com dor, fome, sem trocar a fralda entre outras coisas essenciais. Assim quando estão chorando sem parar o indicado é acalmá-lo.

Os pais não devem ficar estressados, pelo ao contrario devem passar o sinal de calma. Às vezes pegar o bebe no colo e conversar com ele pode ser uma boa alternativa, mas somente uma pessoa deve fazer isso, pois a criança pode ficar mais irritada.

De preferência leve-a para um lugar sem muita luz, barulho. Outra dica importante é enrolar o bebe no cobertor, de forma que não o machuque, pois ele vai sentir mais confortável e seguro, isso ajuda bastante a acalmá-lo.

Faça massagens, cante para o bebê, e use a natureza como uma grande aliada. E não se esqueça da chupeta. Caso nada disso resolva, a melhor alternativa é levar o bebê á um médico, pois o choro deve ser por algum motivo.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

ALIMENTAÇÃO DURANTE AMAMENTAÇAO

Uma boa alimentação assegura um bom crescimento da criança.O leite materno ou fórmula de início 1 se administrará cada 3-4 horas. A mãe deve lavar as mãos com água e sabão antes de cada mamada.

Deve limpar o mamilo e a auréola cuidadosamente com água fria e fervida previamente antes e depois de dar o peito ao seu filho. Deve sentar-se comodamente, com as costas bem apoiadas e retas, num ambiente tranquilo, com luz adequada e se for possível no mesmo lugar da casa. O bebê deve estar em posição recostado e a mãe deve comprimir o peito ao redor do mamilo com os dedos polegares e certifique-se que o nariz do bebê fique livre.

A mãe deve eliminar durante toda a época que dure a amamentação materna, o cigarro, álcool, chá, café e medicamentos sem receita médica.

Uma boa técnica de amamentação materna consistirá em dar um peito durante 7-8 minutos e passar ao segundo até que a criança se canse e fique satisfeita. Na seguinte mamada começará por este último e assim sucessivamente, para evitar que o bebê se canse, engula ar e lhe cause cólicas.

O que a mãe NÃO deve ingerir durante a lactância:

1) Bebidas estimulantes: Café, bebidas com “cola”, chocolate e chocolate em pó.

2) Bebidas alcóolicas: Vinho, aperitivos, cerveja (incluindo as denominadas sem álcool) e licores em geral. O álcool ingerido passa ao leite e prejudica a criança.

3) Vegetais: Couve-flor, repolho, alcachofra, aspargos, pepino, pimentão, já que podem mudar o sabor natural do leite materno.

4) Medicamentos: Não devem automedicar-se, só os estritamente recomendados pelo seu médico.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

COMO DEVO COLOCAR O MEU BEBÊ PRA DORMIR?


Uma boa noite de sono é fundamental para que o bebê possa relaxar e recuperar as energias necessárias para mais um dia de atividades. Durante o sono ele vai assimilar todas as experiências vivenciadas, facilitando o aprendizado e a memorização dos acontecimentos mais importantes. É também durante o sono que o bebê vai produzir hormônios essenciais para seu desenvolvimento, como o hormônio do crescimento.

Para o bebê dormir com tranquilidade é preciso sinalizar que a noite está chegando e que é hora de dormir. Aqui vão algumas dicas para ajudar seu bebê a ter uma boa noite de sono:

1. Rotina: crie uma rotina diária. Você pode brincar, em seguida dar um banho morno bem relaxante, oferecer o jantar e colocá-lo para dormir.

2. Ambiente: o quarto do bebê deve ser silencioso, tranquilo e com pouca iluminação. Evite colocá-lo para dormir no quarto dos pais, pois esse hábito é difícil de ser revertido.

3. Conforto: certifique-se que o bebê está bem agasalhado, com a fralda limpa, seca e sem apertá-lo.

4. Berço: coloque o nenêm para adormecer diretamente no berço. Evite artifícios como embalá-lo no colo, dar a mama ou ligar a televisão.

5. Transmita segurança e tranquilidade: fique ao lado do berço lendo uma historinha infantil ou cantando uma canção de ninar, faça carícias suavemente.

6. Objeto de transição: pode ser um bicho de pelúcia, uma boneca, um travesseiro ou uma fralda. A criança cria afeto por este objeto se sentindo segura no momento de dormir.

7. Evite retirar o bebê do berço: não ignore o choro do seu bebê, ele pode ter se assutado durante o sono e precisará de você por perto para acalmá-lo. Fique ao seu lado acariciando-o e repetindo as mesmas cantigas de ninar com o tom de voz bem baixinho, mas não retire do berço, pois ele vai associar que com choro consegue ir para o seu coloco e isso se tornará um hábito mais frequente a cada dia.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Como livrar meu filho das cólicas?

As mamães ficam desesperadas quando seus bebês choram compulsivamente e não há nada que os faça acalmar. Não é fome, pois ele mamou quase agora e não aceita o peito, nem fralda suja, já que acabou de tomar banho. Mamãe, isso pode ser cólica, algo normal e esperado.

As cólicas são comuns em bebês desde o nascimento, principalmente depois dos 15 dias, seguindo até os três meses de vida, normalmente ocorrem no mesmo horário. Raramente acontece em bebês com mais de seis meses de idade.

É uma sensação nova para o bebê e dói muito. O choro de cólica é estridente. Observe as seguintes características: o bebê fica inquieto, com rosto vermelho, fazendo caretas, se contorce e encolhe as perninhas até a barriguinha.

A cólica acontece por imaturidade do sistema digestivo do bebê. Essa imaturidade faz com que as paredes intestinais se contraiam e relaxem sem controle e isso pode resultar em gases e levar à cólica.

Causas - Outro motivo seria que agora o intestino está recebendo alimento e a digestão acelera seu funcionamento, provocando as cólicas. O movimento do intestino também precisa de um tempo para amadurecer e se coordenar.

O intestino do bebê é preparado para receber só o leite materno até os seis meses de vida. Esse leite pode acarretar em cólicas porque faz o intestino do bebê funcionar para digeri-lo.

Se o bebê receber outro tipo de alimentação nesse período, as cólicas podem ser piores, pois a digestão é mais difícil e requer maior trabalho do intestino. A fermentação do leite e de outros alimentos causa gases e é outro fator de cólicas.

A tensão ou o estresse do ambiente pode deixar o bebê tenso e agitado, acentuando a cólica. Pode verificar que as cólicas geralmente ocorrem ao fim do dia quando todos estão mais cansados. Se a mamãe fica nervosa, o bebê sente essa ansiedade e insegurança, por isso a mamãe tem que tentar ficar o mais tranqüila possível e passar segurança para o seu bebê com muito amor e carinho.

Recadinhos importantes - O bebê pode engolir ar quando amamenta ou se alimenta. Engolir ar aumenta as dores por gases. Uma dor por gases pode ser a pior dor que seu pequeno já sentiu, por isso o choro que não cessa por nada. É importante colocar o bebê bem inclinado para se alimentar, arrotar após as mamadas e colocá-lo para dormir de lado.

Além da posição para alimentação e colocar o bebê para arrotar, há outras maneiras de prevenir a cólica. Fazer compressas mornas na barriga do bebê como colocar uma fralda aquecida ou bolsa com água morna (verifique a temperatura para não causar queimaduras), fazer ginástica com as perninhas do bebê como se ele estivesse "pedalando" e massagear a barriga do bebê com as mãos aquecidas com movimentos circulares durante 2 minutos, todos de 4 a 5 vezes por dia ajudam o bebê a não ter cólicas ou aliviar a dor na hora das crises.

Para evitar o estresse, procure manter o ambiente calmo e quieto enquanto alimenta o bebê ou nos horários mais freqüentes da cólica e descubra formas de confortá-lo, cada bebê se sente seguro e amado do seu jeito.

Não é cientificamente provado que a alimentação da mamãe pode dar cólica no bebê que amamenta. Mas há muitos relatos de mães sobre isso. Fique atenta se perceber que quando come algum tipo de alimento seu bebê tem cólica. Evite esse alimento pelo menos até os três meses de vida do seu bebê. Os agressores mais comuns são laticínios, chocolate, cafeína, melão, pepino, pimentão, frutas e sucos cítricos e alimentos condimentados.

Na hora da crise o calor ajuda na liberação dos gases que provocam a cólica. Colocar o bebê barriga com barriga com você com as perninhas encolhidas, de barriga no seu antebraço, uma bolsa térmica com água morna na barriga do pequeno ou massagear a barriguinha ajudam na eliminação da dor.

Como os homens têm a temperatura do corpo um pouco mais elevada que as mulheres pode ser que as cólicas se resolvam mais rápido quando o bebê é colocado na barriga ou no antebraço do papai ou quando é o papai que faz as massagens.

Nada de chá - Não faça uso de chás para resolver o problema. O chá pode provocar ainda mais cólica já que o intestino do bebê ainda está imaturo. Ou o chá simplesmente por ter um efeito calmante faz seu bebê dormir, mas não resolve a cólica. Só use remédios com prescrição médica.

Bebes sao as coisas mais lindas do mundo ...

tem alguma coisa mais linda q carinha de bebe se tem eu nao sei o que é...